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Certificados de Aforro  

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Indíce

Recentemente, os Certificados de Aforro tem marcado a atualidade devido a existir uma possibilidade de mudança na taxa de rentabilidade de subscrições futuras. 

O que são?  

Antes de mais, nada convém clarificar o que são certificados de aforro. Certificados de aforro, assim como, de tesouro são instrumentos usados pelo Estado para obter financiamento junto das famílias. Isto que dizer que, ao subscrever estes produtos estará a financiar o Estado português. 

Como são uma dívida do Estado considera-se que estes apresentam um risco muito baixo. Uma vez que, o Estado garante que paga a dívida e os respetivos juros. 

São bons produtos financeiros para reforçar o seu fundo de emergência, pois apresentam baixo risco, consegue-se levantar após um curto período e ainda por não existe qualquer custo de investir, nem na subscrição, nem na manutenção nem no levantamento. 

Diferenças entre certificado de Aforro e Tesouro 

Apesar de serem ambos divida do Estado que este, posteriormente, paga com juros aos particulares existem alguns fatores que os distinguem. Nomeadamente, o período de investimento, os valores máximo e mínimo de investimento e a capitalização de juro. 

Enquanto, o certificado de aforro tem um período de investimento de 10 anos (podendo levantar antecipadamente ao fim de três meses), os de tesouro tem de sete anos (apenas pode levantar antecipadamente ao fim de um ano). Ou seja, os certificados de aforro são mais oportunos pela sua liquidez e disponibilidade.  

Quanto ao valor mínimo e máximo para investimento para Certificados de aforro são respetivamente 100€ e 250.000€. No caso dos Certificados de tesouro poupança valor os valores variam entre de 1.000€ e 1.000.000€. 

No que diz respeito à capitalização de juros os certificados de aforro têm capitalização de juros de três em três meses. Já os certificados de tesouro não têm capitalização de juros, por isso, são recebidos de 12 em 12 meses na sua conta bancária. 

As regras podem mudar 

O ministro das Finanças, Fernando Medina pondera rever as regras dos Certificados de Aforro, dependendo da evolução das subscrições nos próximos meses.  

Em março, a taxa-base dos Certificados de Aforro superando a maioria dos depósitos que existem no mercado (atingiu o teto máximo de 3,5% brutos).  

A taxa-base dos Certificados de Aforro da Série E calcula-se mensalmente segundo a fórmula: E3+1%. Onde E3 é a média dos valores da Euribor a 3 meses observados nos dez dias úteis anteriores. Essa taxa-base deve variar entre a 3,5% e 0%.  

A cada subscrição ganha-se juros trimestralmente, sendo estes capitalizados. Para além disso, adiciona-se um prémio de permanência de 0,5% do início do segundo ano até ao final do quinto. Também acresce 1% a partir do sexto ano até finalizar os 10 anos.  

O Governo pondera altera as taxas de rentabilidade de futuras subscrições dos Certificados de Aforro. Não pondo de parte também a hipótese da emissão de uma nova série, com outras condições que terão remunerações mais baixa. 

Ainda vale a pena investir? 

Em Portugal, já se oferece as taxas mais baixas da zona euro aos certificados de aforro. Sendo que, ao alterar as regras significa desincentivar o estímulo à poupança.  

Contudo, prevê-se que a Euribor continue a subir nos anos mais próximos. Ou seja, a Série E dos Certificados de Aforro atual continua a ser a melhor aplicação de poupança, pois apresenta boas perspetivas de rendimento. 

Caso seja necessário resgatar estes títulos, dê preferência aos que subscreveu mais recentemente. Uma vez que, a taxa de juro é menor e os títulos mais antigos têm um prémio de permanência superior. 

Fonte: Proteste Investe, Doutor Finanças e Observador 

Autor

  • Beatriz Oliveira

    Beatriz Oliveira registada na Ilha Graciosa, estudou Gestão na Universidade dos Açores. Durante este período teve a oportunidade de desempenhar a função de Relações Empresariais no Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão. Após concluir a licenciatura tirou uma pós-graduação em Marketing Digital no IPAM. Atualmente é aluna, do mestrado de Economia Internacional e Estudos Europeus, do ISEG.

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