As chuvas, em Portugal, ainda não surgiram e a falta dela pode trazer consequências mais drásticas, dizem os meteorologistas.
Encontramo-nos no Outono e as esperadas chuvas ainda não surgiram. Os meteorologistas avisam que a falta dela poderá trazer severas consequências para Portugal. Uma das consequências ocorridas foi a suspensão da produção hidroelétrica, desde o começo do mês de Outubro, em 15 barreiras nacionais, incluindo-se a barreira Castelo do Bode – um dos principais pontos de armazenamento de água do país.
Esta medida de criação de chuvas artificiais – reserva estratégica de água – tem como principal intuito garantir o abastecimento elétrico sendo que a produção somente retomará as suas funções assim que a cota mínima de água seja atingida, novamente.
Os meteorologistas afirmam que, também, desde o início do século que os níveis de pluviosidade têm vindo a decrescer, situação esta que, caso não hajam soluções, pode vir a piorar.
Com a situação de seca extrema em Portugal, já existem situações em que determinadas barragens encontram-se abaixo dos 20% da sua capacidade de armazenamento de água.
Para além dos problemas referidos, salve salientar que o preço da água, em alguns concelhos, irá aumentar devido à escassez de água, algo que, para determinadas empresas e particulares, aumentará nas suas despesas e poderá prejudicar muitas das economias em causa, até porque sabemos que parte da energia que é utilizada no nosso país provém da energia hídrica.
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O meu nome é João Ferreira. Sou Licenciado em Gestão, pela Universidade dos Açores. Sou Content Writter da Smart Summit, desde 2022.
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