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Inteligência Artificial – boa ou má para o mundo?

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Indíce

A inteligência artificial tem levantado (diariamente) preocupações sobre a forte capacidade de substituição. Mas será em tudo assim?

Numa era em que a inteligência artificial (IA) avança a passos largos, o projeto Q* da OpenAI surge como um divisor de águas, uma promessa de conquistar o território da inteligência artificial geral. Especialistas compartilham perspetivas sobre esse avanço tecnológico que, apesar de fascinante, desperta preocupações e levanta questões sobre o futuro.

O que pensam os especialistas sobre a Inteligência Artificial?

Para o Professor Luís Paulo Reis, diretor do LIACC e especialista em robótica, a ameaça iminente à humanidade não reside na IA. Em contrapartida, reside em desafios mais tangíveis, como guerras mundiais e mudanças climáticas. Ele observa que, embora a IA esteja a evoluir, ainda está distante de alcançar a versatilidade e complexidade da inteligência humana.

O Professor Arlindo Oliveira, do Instituto Superior Técnico, sublinha a importância de discernir entre avanços reais e exageros mediáticos. Enfatiza que projetos como o Q* estão em desenvolvimento desde 2017, e a atual euforia deve ser moderada. Para além disso, ressalta que, apesar das capacidades matemáticas do Q*, a IA geral está longe de ser uma realidade iminente.

Haverá algum benefício na sua utilização?

Ambos os especialistas reconhecem os potenciais benefícios da IA geral. Aliás, Luís Paulo Reis destaca a capacidade de aprendizado contínuo e processamento eficiente de grandes volumes de dados, vislumbrando aplicações inovadoras nos setores de saúde, finanças e artes criativas.

Ao abordar as preocupações éticas, Luís Paulo Reis e Arlindo Oliveira alertam para o perigo da “singularidade tecnológica”. O receio é que as máquinas atinjam um ponto em que ultrapassem o controlo humano, ganhando autonomia. Ambos concordam que impedir a pesquisa não é a solução, e que a ética deve orientar o desenvolvimento, assegurando que a IA é um reflexo dos valores humanos.

Em última análise, o futuro da IA geral é inevitável. A questão não é “se”, mas “quando” ela se tornará uma realidade quotidiana. À medida que as máquinas avançam, é imperativo que a pesquisa seja guiada por princípios éticos, garantindo que a inteligência artificial contribua para o bem da humanidade, evitando a tão temida “singularidade tecnológica”.

CopyWriting tendo por base a CNN notícias;

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Autor

  • João Ferreira

    O meu nome é João Ferreira. Sou Licenciado em Gestão, pela Universidade dos Açores. Sou Content Writter da Smart Summit, desde 2022.

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