Como o ChatGPT criou parte da AIsthetic?
João Ferrão dos Santos se define como co-fundador humano da AIsthetic, criada pelo ChatGPT, onde a própria máquina atua como CEO.
Nesse sentido, desafiou a inteligência artificial (IA), ao estabelecer um negócio bem-sucedido, com investimento e trabalho reduzido. A máquina prontamente atendeu, e assim surgiu a AIsthetic. Em apenas cinco dias, a venda de t-shirts geradas por inteligência artificial (AI) na internet, triplicando o investimento inicial. O empreendedor português solicitou ao chatGPT, uma plataforma impulsionada por inteligência artificial (IA), que criasse um negócio. O pedido foi simples, porém impactante na vida de João Ferrão dos Santos.
Num prazo de cinco dias, a equipa registou uma faturação superior a 12 mil euros com a venda online de t-shirts, desmentindo a antiga teoria de que o processo de criação e crescimento de um negócio é sempre difícil. No entanto, questiona-se se há, de facto, espaço para a inteligência artificial na liderança.
Quem é o fundador humano da AIsthetic?
João Ferrão dos Santos frequentou o Instituto Superior Técnico, onde iniciou a graduação em Engenharia Informática, mas reajustou seu caminho ao final do primeiro ano. Acabou por formar-se em Economia e obteve um mestrado em Gestão, sem antecipar que seria justamente a tecnologia e a IA a impulsioná-lo ao sucesso.
A sua carreira sempre esteve ligada ao empreendedorismo, integrando a equipa da Maze Impact, uma aceleradora de projetos empresariais com foco social, e é o fundador da Underdog Founders, uma plataforma que busca conectar empreendedores sem privilégios a investidores, mentores, clientes e talentos capazes de viabilizar seus projetos. Experimentar o potencial da ferramenta em destaque, o chatGPT, no apoio aos empreendedores, revelou-se uma experiência empolgante.
De onde surge a parceria?
“A ideia era criar a empresa com base nas sugestões da IA e documentar seu desenvolvimento ao longo de 30 dias”, explica João. O cenário mudou, pois, além de recuperar os 2500 euros investidos no projeto logo no primeiro dia, ele também obteve um financiamento superior a 100 mil euros. Por isso, agora ele sente a responsabilidade de fazer o melhor possível para cumprir o compromisso com os investidores.
Embora seja um caso de êxito, não se deixa enganar. Possui um entendimento profundo das capacidades e limitações da máquina, afirmando que “um modelo de inteligência artificial apenas estabelece correlações numéricas, portanto, não compreende verdadeiramente o significado do que está sendo dito. Nós, como seres humanos, carregamos a total responsabilidade”.
No entanto, arrisca a afirmar que “embora a IA suscite inúmeras questões nesse âmbito [político], um governo completamente imparcial, objetivo e fundamentado em dados para tomar todas as decisões seria provavelmente mais eficiente do que os ciclos políticos em constante oscilação”.
Fonte: O Público
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Systems Support Professional na empresa Jolera, Information Technology Manager na prova Azores Rallye e estudante da Licenciatura em Informática na Universidade dos Açores.
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