De acordo com um estudo da Nova SBE, os jovens talentos prefere novos ambientes de trabalho aos tradicionais. Descubra mais neste artigo.
Enquadramento do modelo Híbrido em Portugal
Com a pandemia, as empresas sentiram a necessidade de reinventar-se. Esta modalidade já era conhecida em Hong Kong, há mais de 20 anos. Muitas empresas europeias viram entregues a sua gestão a este tipo de modelo, como, por exemplo, o BNP Paribas.
A chefe dos Recursos humanos, Sylvie Le Pottier, assegura que este regime consegue que seja possível a gestão de mais de sete mil pessoas de 50 nacionalidades diferentes. Como tal, tornou-se necessário compreender o novo mercado de emprego após a pandemia. Deste modo, surgiu a parceria entre a Nova SBE e o BNP, com o objetivo de entender como podem melhorar o ambiente interno, para os seus colaboradores.
Qual o foco da investigação?
A universidade teve por base a opinião de estudantes, profissionais fora do BNP e, por fim, os colaboradores da empresa. Segundo Pottier, o foco passou por “reimaginar o trabalho”, uma vez que o mundo enfrentou uma pandemia. Deste modo, trouxe muitas mudanças nos talentos dentro e fora do tecido empresarial. Ademais, a mesma ainda acrescenta a importância de compreender as expectativas dos colaboradores, no que concerne a novas formas de trabalho e, ainda, em termos monetários e as relações dentro da empresa.
Quais os resultados deste estudo?
Esta investigação permitiu à equipa de RH implementar uma nova política. A chefe do departamento de RH afirma que “a população jovem procura oportunidades contínuas de crescimento e aprendizagem”. Porém, os jovens desta geração procuram um novo modelo de trabalho.
Ademais, os jovens sentem a necessidade que as empresas contenham valor partilhado, tais como “sustentabilidade, cuidados com as pessoas, inclusão e que tenham um ambiente de trabalho informal”. Desta forma, estes esperam criar relações duradouras e, ainda, querem que os seus chefes deem um constante “feedback construtivo sobre o seu desempenho”. Nesse sentido, Pottier afirma que a empresa está a treinar os responsáveis para ir de encontro com as expectativas dos jovens.
Para além disso, o estudo ainda concluiu que “86% dos estudantes” optaram por um “modelo entre a casa e o escritório” e cerca de 60 % dos jovens profissionais têm a mesma preferência.
Outra medida que a investigação permitiu implementar passa pela criação de um ambiente de trabalho inovador e interativo. Desta forma, os gestores do BNP Paribas pretendem que quando os seus colaboradores estejam no ambiente do escritório, estes possam ter um meio diferenciador. E é neste sentido que a empresa está a focar-se, no que diz respeito ao ambiente.
Fonte: Dinheiro vivo.
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A Rafaela Esteves é criadora de conteúdos na Smart Summit News. Estuda Gestão de Empresa na Universidade dos Açores e tenciona seguir a área de Contabilidade e Auditoria. Focada na solução, em vez do problema, e é aficionada por tudo o que lhe possa trazer novos conhecimentos.
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