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Propulsor nuclear da NASA pode acelerar a chegada em Marte em 45 dias

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Indíce

O novo sistema de propulsão nuclear irá reduzir o tempo de viagem em Marte, sendo a primeira fase de desenvolvente tem início ainda durante 2023.

O trajeto efetuado ao segundo menor planeta do sistema solar pode ser muito mais rápido do que atualmente é feito, graças à nova tecnologia de propulsão que a NASA vai começar a construir este ano. 

Até ao momento, o envio dos rovers e sondas ao planeta vermelho demora cerca de seis meses, sendo necessário esperar pela proximidade do planeta à Terra, a cada dois anos, para encurtar essa viagem em 45 dias.

Como solução, está a ser desenvolvido para missões tripuladas pelo Sistema Solar, Nuclear Thermal Propulsion. Primeiramente, trata-se de um sistema topo de gama baseado em núcleo sólido aplicado a tecnologia NERVA (Nuclear Engine for Rocket Vehicle Application). Este é capaz de dobrar o impulso da performance dos sistemas químicos. O novo sistema pertence a uma nova classe de propulsão nuclear bimodelar, unindo energia nuclear térmica e elétrica, assente num rotor de onda.

O projeto selecionado foi uma das 14 propostas apresentadas

O projeto em questão, Bimodal NTP/NEP with a Wave Rotor Topping Cycle , foi uma das 14 propostas selecionadas para o programa lançado pela NASA para a primeira fase de desenvolvimento, recebendo 12.500 dólares para investigação e desenvolvimento da tecnologia necessária. 

Explicando melhor, o sistema nuclear térmico de propulsão (NTP) utiliza um reator nuclear para aquecer o propelente de hidrogénio líquido, posteriormente, convertido em plasma e canalizado através de bocal para gerar a propulsão.  

O sistema nuclear elétrico (NEP) utiliza um reator nuclear para alimentar um motor através de eletricidade. Ademais, este gera um campo eletromagnético que ioniza e acelera um gás inerte para criar a propulsão. 

Concluindo, o projeto utiliza então as vantagens dos dois sistemas neste novo conceito. O rotor de ondas vai permitir comprimir a reação da massa utilizando pressão gerada pelo aquecimento do combustível de hidrogénio líquido. 

Fonte: Sapo TEK

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Autor

  • Luís Costa

    Systems Support Professional na empresa Jolera, Information Technology Manager na prova Azores Rallye e estudante da Licenciatura em Informática na Universidade dos Açores.

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