A antiga refinaria de Matosinhos vai dar lugar ao novo Centro Internacional de Biotecnologia Azul. Descubra mais neste artigo!
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O que é a Biotecnologia Azul?
A biotecnologia azul está diretamente relacionada com os oceanos e mares. Como tal, utiliza os organismos marinhos, onde estes dão lugar a um novo produto. Estes produtos variam entre os setores farmacêuticos, cosméticos, alimentares entre outros.
Novo Centro de Transformação de Biotecnologia Azul
O novo centro resulta da parceria entre a Galp, a Fundação Oceano Azul e a Câmara Municipal de Matosinhos. Além disso, o projeto conta com a colaboração da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N).
Segundo António Costa e Silva, este é um “dos grandes projetos transformadores da economia portuguesa”. Nesse sentido, o Ministro da Economia e do Mar afirma que “há todas as condições para o projeto ser lançado”. Qual o objetivo? Colocar Portugal como líder neste tema.
A refinaria da Galp, em Matosinhos, declarou o seu fim em 2020. Porém a descontaminação dos solos ainda não se verificou. Com efeito, de acordo com o Ministro, a Galp está a trabalhar “para identificar as áreas a descontaminar”. Porém, não é um caminho fácil e “pode ser um obstáculo se não for tratado da devida maneira”. Contudo a Galp vai assumir a descontaminação, “desde que as áreas sejam identificadas”.
No que diz respeito à ajuda do governo neste aspecto, “o Estado não porá verbas para descontaminar terrenos”.
Qual a importância deste projeto no país?
De acordo com estimativas da União Europeia, cerca de 200 mil milhões de euros farão parte dos investimentos para a economia azul. Em Portugal, o foco é “atrair entre 5 a 7% desse valor de mercado”. Como tal, o país irá criar “condições para gerar receitas que vão entre 10 a 14 mil milhões de euros”.
Para quando o novo centro?
Costa e Silva espera que em 2025 o projeto já esteja no terreno. Agora, espera-se o prazo de 2 anos para formatar a política pública e “mobilizar os parceiros para ter o projeto a funcionar”.
Que novidades terá para o país?
De acordo com o protocolo assinado pelas entidades parceiras, pretendem, principalmente, criar novos postos de trabalho. Outra linha que faz parte dos objetivos, passa por afirmar Portugal como o líder da inovação e investigação, à escala mundial, da biotecnologia azul.
Que contributo terão as entidades parceiras?
No que toca à Fundação Oceano Azul, esta terá a responsabilidade da criação de um plano de desenvolvimento e gestão de infraestrutura e tecnologia a incorporar. A Galp vai definir as áreas destinadas ao projeto, enquanto a Câmara de Matosinhos vai focar na dinamização e promoção do conceito. Por fim, a CCDR-N terá a função de “procurar reforçar o contributo do mar para a economia regional”.
Fonte: Açoriano Oriental.
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Autor
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A Rafaela Esteves é criadora de conteúdos na Smart Summit News. Estuda Gestão de Empresa na Universidade dos Açores e tenciona seguir a área de Contabilidade e Auditoria. Focada na solução, em vez do problema, e é aficionada por tudo o que lhe possa trazer novos conhecimentos.
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