A EDP e a Cepsa acordaram trabalhar em conjunto na produção de hidrogénio verde, em grande escala, em Espanha.
O contrato celebrado no dia 30 de janeiro, tem o grande propósito de acelerar a descarbonização da indústria e dos transportes terrestres, aéreos e marítimos. Com efeito, com esta parceria, a entidade EDP entra no maior projeto da Cepsa, no que diz respeito ao hidrogénio verde. A produção localiza se na Baía de Algeciras, em Andaluzia, Espanha.
Assim, o projeto irá conseguir captar até 1 gigawatt (GW) de eletrólise. De antemão, as empresas garantem que “o acordo inclui o fornecimento de eletricidade de origem renovável e a possível colaboração para produzir combustíveis marítimos sustentáveis (o amoníaco verde e metanol)”.
“Esta parceria entre as duas empresas integra a estratégia da Cepsa, no qual a mesma deseja ser a referência na transição energética”, para 2030. Outro ponto que faz parte desta estratégia, conecta-se com a “liderança da mobilidade sustentável em Portugal e Espanha”. Com vista à redução das emissões de carbono, a Cepsa alinha a sua estratégia na produção do hidrogênio renovável e biocombustíveis avançados, nas atividades dos seus clientes.
Quais os objetivos de cada entidade no projeto?
Do ponto de vista da EDP, esta parceria garante uma maior facilidade em interligar as centrais térmicas aos pontos de produção das energias renováveis, hidrogénio verde e o armazenamento de energia. E ainda, potencializa a flexibilidade do sistema elétrico.
No entanto, irá potencializar a “reconversão da central térmica da EDP em Los Barrios”. Assim sendo, surge uma nova vertente aliada à produção do hidrogênio verde. O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, considera ser um importante marco na empresa.
No que diz respeito ao presidente executivo da Cepsa, Maarten Wetselaar, este considera que a aliança com a EDP irá potencializar o aceleramento da transição energética e, ainda, garante que a produção do hidrogênio verde será competitiva no mercado.
Fonte: Expresso.
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