Com base num inquérito aos gestores alemães, estes consideram crucial o bem-estar do colaborador. Descubra as conclusões do estudo neste artigo.
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O inquérito em parceria com o Instituto de Investigação Económica Ifo permitiu tirar conclusões a nível da cultura económica das empresas alemãs.
Nesse sentido, segundo a representante da Instituição, Julia Freuding, afirma que esta pode ser a melhor solução para “recrutar e reter trabalhadores qualificados”. Desta forma, garante ao funcionário “um melhor equilíbrio entre o trabalho e a vida privada”.
Quais as conclusões deste estudo?
Este inquérito permite concluir que, nas empresas no setor de serviços, o benefício desta estratégia é de 10%. No setor industrial regista um valor de 8% e no setor comercial 2%.
Mas, será que as empresas fazem uso desta modalidade?
A resposta é que apenas 3,3% das empresas permitem que os seus colaboradores possam gozar do seu destino de lazer, enquanto trabalham. Porém, “esta forma de trabalhar não é viável em todas as profissões” declara Julia. Contudo, nas profissões que seja possível trabalhar remotamente, deverá ser “normalizado”.
Será que a Alemanha tem condições para propagar este regime?
De acordo com o mesmo estudo, as empresas alemãs garantem que o seu colaborador goza de 29 dias úteis de férias e, mais de metade das mesmas, oferecem um subsídio especial de férias.
Além disso, 59% das entidades garantem ao funcionário férias adicionais, para que consigam ter formações extras. É de salientar que estas são pagas, gerando uma maior aderência à formação laboral, por parte dos colaboradores.
Em alguns estados federados alemães, conhecidos como Länder, fixaram uma lei sobre o direito a férias adicionais, sendo, em média, 6 dias úteis por ano.
Ademais, estas atividades de formação não condicionadas pela função ou área do trabalhador. Porém, apenas 3,5% dos trabalhadores, que têm essa opção, usufruem deste benefício.
Por outro lado, a possibilidade de um trabalhador tirar uma licença sem vencimento, isto é, uma licença sabática, onde esta pode durar até um ano, é oferecida por 41% das empresas.
Fonte: Açoriano Oriental.
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A Rafaela Esteves é criadora de conteúdos na Smart Summit News. Estuda Gestão de Empresa na Universidade dos Açores e tenciona seguir a área de Contabilidade e Auditoria. Focada na solução, em vez do problema, e é aficionada por tudo o que lhe possa trazer novos conhecimentos.
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