O estudo realizado pela Comissão Europeia contou com a participação de 399 lojas online, localizadas na União Europeia. Descubra, neste artigo, as conclusões desta investigação.
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Principais descobertas deste estudo
Atualmente estamos perante um comércio cada vez mais digital. Nunca foi tão fácil fazer uma compra em menos de 5 minutos. Ora, se por um lado, a internet permite uma maior rapidez, facilidade e eficiência no quotidiano das pessoas, tornando o digital parte de nós. Por outro lado, leva ao surgimento de crimes, fraudes e omissões.
Como tal, das 399 lojas online europeias, é possível verificar que 148 das mesmas utilizam técnicas enganosas, como por exemplo, “padrões escuros”. Desta forma, 40% das lojas manipulam o consumidor, com vista a ocorrer uma transação de valor.
Além disso, a Comissão Europeia analisou as aplicações online destas lojas, onde se retira que das 102 apps, 27 constam pelo menos um padrão obscuro.
O que são os padrões escuros?
Em primeiro lugar, verificou-se em 70 lojas que os custos foram ocultados e existem falsas contagens. As empresas que utilizam este fator, normalmente, escondem custos de entrega, composição do produto ou até alternativas mais baratas.
Ademais, a Comissão Europeia constatou que 23 retalhistas online guardam as informações pessoais do cliente, cujo principal intuito é atrair o cliente futuramente numa compra.
Além disso, outro fator comum nas lojas online insere-se na omissão de informação. Registou-se que 54 lojas recorrem a uma linguagem enganosa para produtos, valores de entrega mais elevados e até subscrições nas suas plataformas.
Porém, apenas 42 websites usam falsos temporizadores de contagem e com prazos falsos de um certo produto.
Qual é o posicionamento da Comissão Europeia?
O comissário europeu da justiça, Dider Reydders afirma que “Este comportamento é claramente errado e vai contra a proteção do consumidor”. Este também referiu que as autoridades nacionais vão entrar em contacto com as empresas do estudo e se acharem necessário tomar novas medidas.
A Comissão Europeia garante que irão avaliar as leis atuais de proteção do consumidor, com o propósito de entender se os visados estão protegidos contra estas técnicas enganosas.
Fonte: Ecommercenews
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Autor
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A Rafaela Esteves é criadora de conteúdos na Smart Summit News. Estuda Gestão de Empresa na Universidade dos Açores e tenciona seguir a área de Contabilidade e Auditoria. Focada na solução, em vez do problema, e é aficionada por tudo o que lhe possa trazer novos conhecimentos.
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