Investimento em novas tecnologias será destacado pelo setor financeiro.
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Segundo a IDC – Internacional Data Corporation, o investimento em novas tecnologias será “liderado pela banca”.
Quanto será investido pelo Setor Financeiro?
As instituições financeiras deverão, em 2023, centralizar 370.000.000.000€ (trezentos e setenta mil milhões de euros) em novas tecnologias. Este valor é 8,6% superior ao de 2022 e (quase) 15% do investimento global em tecnologia.
Em Portugal, o investimento previsto ronda os 900.000.000€ (novecentos milhões de euros). Corresponde a um aumento de 5,6% em relação a 2022, revela o Vice-Presidente e Diretor-Geral da IDC.
Qual é a razão da necessidade de se investir mais em tecnologias? E como?
A tecnologia tem vindo, cada vez mais, a evoluir. Isto exige às empresas e, essencialmente ao setor financeiro, a necessidade de aprendizagem, investimento e desenvolvimento da tecnologia. Para além disso, exige saberem gerir as Big Datas – grande conjunto de informação, gerada pelas plataformas digitas; plataformas cloud; cibersegurança; novas automatizações.
No mercado, os principais objetivos, para além da obtenção de relações lucrativas e melhoria dos resultados financeiros, é o investimento em I&D.
Deste modo, as instituições financeiras centralizam-se no investimento da tecnologia com o foco no combate a estes riscos de mercado. Para além disto, apoiarão na analítica, de forma a possibilitar a melhoria da automatização e dos resultados comerciais. A automatização é fundamental para aproximar a empresa ao consumidor; possibilitar a melhoria da oferta para o cliente; alcançar relações mais vantajosas.
“A evolução para o negócio digital permite uma maior resiliência, potencia a inovação e a criação de novos produtos e serviços, e, em última análise, a entrada em ecossistemas mais amplos que permitem abrir novos mercados”, afirma o Gestor da Consultoria IDC.
O Diretor-Geral da IDC salienta o facto de 2022 ter sido um ano marcado pela necessidade e crescente digitalização. Foi, também, fortemente alvo de questões relacionadas com a cibersegurança e a criminalidade financeira, “temas cada vez mais preocupantes e que vão exigir formas cada vez mais rápidas e fiáveis de avaliação de riscos para on-boarding, crédito e empréstimos”, afirma.
É, também, referido que: “Até 2026, 40% dos bancos, a nível global, terão como estratégia primordial a criação de um sistema bancário totalmente digital, que funcionará a par com o sistema tradicional, mas que será o core de todo o negócio da banca”.
O gestor da IDC acrescenta a necessidade do setor financeiro se ajustar e reinventar constantemente em relação às evoluções de mercado. A ausência de adaptabilidade poderá levar o setor financeiro, em Portugal, à perda de vantagem competitiva global.
Fonte: Dinheiro Vivo;
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Autor
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O meu nome é João Ferreira. Sou Licenciado em Gestão, pela Universidade dos Açores. Sou Content Writter da Smart Summit, desde 2022.
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