Apesar de em Portugal existir mais licenciados que na média da EU quando observamos a formação para adultos, Portugal fica colocado em 10º dos piores países da UE.

Em 2021, 41% da população da UE com idades entre 25 e 34 anos tinha concluído o ensino superior, menos que em Portugal. No entanto, menos de metade dos portugueses participaram em atividades de educação em 2022, mostram os dados do INE. Ao passo que Portugal está no 18º lugar da tabela europeia no que diz respeito à formação dos adultos.

A tendência da população residente em Portugal (25-64 anos), entre 2016 e 2022, para participar em atividade de educação (formal e não formal) diminuiu. Passando de 46,1% para 44,2%.

Além disso, a frequência em atividades de educação foi superior entre os homens (45,5%) do que entre as mulheres (43,0%).

Comparativamente com a UE, Portugal (44,2%) ficou abaixo da média comunitária (46,6%), tornando-se um dos 13 países nesta situação.

Contudo, à semelhança do acontece nos restantes países da UE, em Portugal a participação em atividades de educação aumenta com o nível de escolaridade. No país lusitano adesão foi mais do dobro entre os que possuíam o ensino superior (68,3%). Enquanto que na população que completou o terceiro ciclo do ensino básico (27,3%).

Também se verifica que participação em formação é mais elevada na população empregada. No caso português, 50,6% da população empregada participou em neste tipo de atividades. Já na população desempregada aderiram a atividades de educação 29,2% e na população inativa apenas 17,8% participou em atividades do género.

De acordo com o INE, sabe-se ainda que a maioria das atividades de educação não formal relacionadas com o trabalho foi financiada pela entidade empregadora. Neste caso, Portugal (34,1%) registou um valor superior ao da média comunitária (33,7%).

_{Fonte: Idealista e Eco}